"Nos períodos florescentes ao longo da história, a arte e a ciência estiveram sempre juntas, e por vezes ligadas indissoluvelmente, num enriquecimento e embelezamento recíprocos"
(Israel Pedrosa – Escola Belas Artes UNB).
É por meio da Arte que sentimos valores e atitudes que surgem da pessoa ou de uma cultura e que podem ser passadas, aprendidas, sensibilizadas, e às vezes utilizando um mínimo de materia e um máximo de significação, potencia o homem em sua característica típica de criar símbolos.
A técnica tornou o homem capaz de enfrentar as forças da natureza. Apesar de seus aspectos às vezes desumanizantes, está inserida no espírito humano representando todo o seu lado racional, manifestando seus desejos de precisão, economia, simplicidade e, em especial, o desejo pela ordem.
Por formarem a dualidade do equilibrio e harmonia caminharam juntas, com a história do homem e seus pensamentos muitas vezes dispersos e deconectados, mas fornecendo subsídios de sanidade e contextos de novas procuras.
Se acompanharmos o trajeto traçado pelo homem e suas descobertas e mudanças de pensamento filosóficos, enxergaremos a arte sempre cumprindo seu papel. Hora se aproximando do lado sólido e servindo à vida, trabalho e guerra, hora etérea, dadas aos pensamentos e tentativas de libertação. Hora a serviço das instituições, hora a serviço da emoção.
Mas sempre esteve lá, acompanhando o homem. E sempre oscilando para perto ou não da técnica. Técnica esta, que sutilmente ao oferecer a possibilidade material das cores brilhantes, propicia ao artista revolucionar a expressão, curvar a tradição, exorcizar a imitação.
Bastou aos impressionistas, ao escolherem, simplesmente, representar o brilho em uma manhã de domingo (ver Impression, soleil levant – Claude Monet) , abrirem todo um caminho de aproximação com a ciência e com a técnica libertando o pensamento da expressão do homem, da sociedade, da natureza.
O Século XX foi pouco para se chegar a um lugar de definição da relação do homem e da arte.
O que hoje presenciamos, com a atual tecnologia é uma consciente demonstração do retorno e da reaproximação da arte e da técnica com pensaram os primeiros filósofos.
Ao homem é permitida toda sorte de experimentação nas Artes.
- O século XXI mostra, pela utilização massiva de aparatos e técnicas digitais. A facilidade de utilização e distribuição das ferramentas amplia a capacidade da expressão da realidade pelos meios artísticos. Todas as manifestação convergem para um mesmo tecido eletrônico, amplo e interligado. A técnica retorna e novamente abraça a arte.
A técnica tornou o homem capaz de enfrentar as forças da natureza. Apesar de seus aspectos às vezes desumanizantes, está inserida no espírito humano representando todo o seu lado racional, manifestando seus desejos de precisão, economia, simplicidade e, em especial, o desejo pela ordem.
Por formarem a dualidade do equilibrio e harmonia caminharam juntas, com a história do homem e seus pensamentos muitas vezes dispersos e deconectados, mas fornecendo subsídios de sanidade e contextos de novas procuras.
Se acompanharmos o trajeto traçado pelo homem e suas descobertas e mudanças de pensamento filosóficos, enxergaremos a arte sempre cumprindo seu papel. Hora se aproximando do lado sólido e servindo à vida, trabalho e guerra, hora etérea, dadas aos pensamentos e tentativas de libertação. Hora a serviço das instituições, hora a serviço da emoção.
Mas sempre esteve lá, acompanhando o homem. E sempre oscilando para perto ou não da técnica. Técnica esta, que sutilmente ao oferecer a possibilidade material das cores brilhantes, propicia ao artista revolucionar a expressão, curvar a tradição, exorcizar a imitação.
Bastou aos impressionistas, ao escolherem, simplesmente, representar o brilho em uma manhã de domingo (ver Impression, soleil levant – Claude Monet) , abrirem todo um caminho de aproximação com a ciência e com a técnica libertando o pensamento da expressão do homem, da sociedade, da natureza.
O Século XX foi pouco para se chegar a um lugar de definição da relação do homem e da arte.
O que hoje presenciamos, com a atual tecnologia é uma consciente demonstração do retorno e da reaproximação da arte e da técnica com pensaram os primeiros filósofos.
Ao homem é permitida toda sorte de experimentação nas Artes.
Esta proto-cronologia abaixo resume o caminho da ida e do retorno da aproximação arte-técnica-tecnologia:
- Platão não distinguia a arte das ciências nem da filosofia. Era forma de conhecimento., Definia dois tipos de arte ou técnica: as Judicativas, dedicadas ao conhecimento e as Dispositivas ou imperativas, dedicadas às atividades.
Aristóteles toma a arte como atividade da prática e estabelece as distinções de ciência e filosofia (necessário) e arte ou técnica (possível), evidenciando ação (práxis) e fabricação (poiesis).
Plotino distingue as artes da Natureza (medicina, agricultura) daquelas pela Natureza (artesanato).
- Varrão (Sec.II) modifica a classificação sob a ótica de uma estrutura social fundamentada na escravidão, tomando então artes liberais - dignas do homem livre (gramática, retórica, astronomia, lógica, aritmética, música) e artes mecânicas - própria do trabalhador manual/servil (medicina, arquitetura, agricultura, pintura, escultura, olaria etc).
- Tomaz Aquino (Idade Média) justifica uma classificação.das Artes orientadas à razão e as orientadas pelas mãos. A alma é livre e o corpo é sua prisão, o que coloca as artes liberais como superiores às mecânicas.
- O Renascimento se traduz na batalha e na conversão das artes mecânicas à condição de liberais. Humanismo dignifica o corpo humano e seus produtos (trabalho, pensamento) devem ser valorizados
- A virada do XVII traz a ruptura. Distinguiram-se as finalidades das artes mecânicas (úteis aos homens) das artes do Belo. Surge a arte como ação individual sensível do artista como gênio criador. Vem a estética
- A próxima virada muda o cenário para a arte como expressão criadora, sem a pretensão de copiar a realidade mas, de exprimir por meios artísticos, a realidade.- Platão não distinguia a arte das ciências nem da filosofia. Era forma de conhecimento., Definia dois tipos de arte ou técnica: as Judicativas, dedicadas ao conhecimento e as Dispositivas ou imperativas, dedicadas às atividades.
Aristóteles toma a arte como atividade da prática e estabelece as distinções de ciência e filosofia (necessário) e arte ou técnica (possível), evidenciando ação (práxis) e fabricação (poiesis).
Plotino distingue as artes da Natureza (medicina, agricultura) daquelas pela Natureza (artesanato).
- Varrão (Sec.II) modifica a classificação sob a ótica de uma estrutura social fundamentada na escravidão, tomando então artes liberais - dignas do homem livre (gramática, retórica, astronomia, lógica, aritmética, música) e artes mecânicas - própria do trabalhador manual/servil (medicina, arquitetura, agricultura, pintura, escultura, olaria etc).
- Tomaz Aquino (Idade Média) justifica uma classificação.das Artes orientadas à razão e as orientadas pelas mãos. A alma é livre e o corpo é sua prisão, o que coloca as artes liberais como superiores às mecânicas.
- O Renascimento se traduz na batalha e na conversão das artes mecânicas à condição de liberais. Humanismo dignifica o corpo humano e seus produtos (trabalho, pensamento) devem ser valorizados
- A virada do XVII traz a ruptura. Distinguiram-se as finalidades das artes mecânicas (úteis aos homens) das artes do Belo. Surge a arte como ação individual sensível do artista como gênio criador. Vem a estética
- O século XXI mostra, pela utilização massiva de aparatos e técnicas digitais. A facilidade de utilização e distribuição das ferramentas amplia a capacidade da expressão da realidade pelos meios artísticos. Todas as manifestação convergem para um mesmo tecido eletrônico, amplo e interligado. A técnica retorna e novamente abraça a arte.
Texto: Leolivera
Cronologia adaptada de www.eba.ufmg.br/textos/apl001/aula006web.html
Cronologia adaptada de www.eba.ufmg.br/textos/apl001/aula006web.html
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