segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Tecnologia e Pensamento - Parte 01

Quem pensa a tecnologia e seus desdobramentos na vida do homem?
Pretendo um breve resumo sobre quem e o que pensam as cabeças voltadas a entender a tecnologia e oque ela faz com nossas vidas.
Escolho (bem pessoal a escolha) dois nomes referenciais, diametralmente opostos em pensamento, mas que mapeam todo o terreno a ser entendido e percorrido.
Para Pierre Levy, o que interessa é como as culturas armazenam, transmitem e se relacionam com o conhecimento e o histórico do saber. A técnica ocupa posição central. Todas as categorias usuais da filosofia do conhecimento, como a ciência, a teoria ou a objetividade são atribuídas de técnica e dependem de um contexto histórico e forma de transmissão. Armazenamento e transmissão estão intimamente ligados a uma forma relacional de comunicação associada ao contexto histórico-cultural de uma sociedade.
O pensamento de Neil Postman sobre o impacto da tecnologia passa pela análise abrangente das inúmeras formas de sua materialização. Ele estabelece sua cronologia da evolução tecnológica baseada nas ferramentas e suas relações com o homem em uma cultura.
Outras linhas principiam em pensar no homem como autor e espectador das mudanças, preocupando-se com que forma sua cultura se molda ou enfrenta as novas mudanças. As relações da informação e do poder, as mudanças comportamentais provocadas pela virtualização e as implicações éticas são abordadas pela linha defendida por Lucas Introna e Fernando Ilharco.
Já Luciano Floridi, estuda questões como informação semântica, veracidade, subjetividade e moralidade distribuída. Rafael Capurro traça estudo desde o surgimento das ciências da informação a até a atual sociedade da informação.
Dertouzos defende a necessidade de uma tecnologia focada no homem, enquanto Nicholas Negroponte afirma que os meios digitais facilitam e dominarão essa era.
Virilio defende que a era da informática é algo um tanto perigoso, levando-nos à perda da noção da realidade. Jean Baudrillard concorda com ele e alerta que a sociedade está cada vez mais dependente das máquinas.
Entretanto, Guattari afirma que não tem sentido desviarmo-nos das máquinas, pois não são nada mais que formas hiperdesenvolvidas e hiperconcentradas de aspectos de sua própria subjetividade.
Bem, escolha por onde começar e boa viagem!!!! Só não deixe de viajar!

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